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Ex-gari eleito prefeito usa fila em UPA cidade

redacao by redacao
julho 21, 2025
in Política
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Ex-gari eleito prefeito usa fila em UPA cidade

Foto: Reprodução / TV Povão

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Em um cenário político muitas vezes distante da realidade do cidadão comum, uma imagem de Ourinhos, no interior de São Paulo, viralizou e acendeu um debate sobre a verdadeira função do gestor público. Guilherme Gonçalves (Podemos), prefeito da cidade e ex-coletor de lixo, foi flagrado aguardando atendimento em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) local, como qualquer outro munícipe. A cena, que rapidamente ganhou as redes sociais, não é um caso isolado, mas sim a materialização de uma filosofia de gestão que Guilherme faz questão de pregar e viver: “Entrei para servir e não ser servido“.

A trajetória de Guilherme, de coletor de lixo a chefe do executivo municipal, já chama a atenção. Mas é a conduta no cargo que realmente inspira. Em diversas ocasiões, ele tem reiterado que não apenas ele, mas a própria família, dependem dos serviços públicos. “Meus filhos estudam em escola pública, nós utilizamos o SUS. Na minha opinião, político tem que usar o serviço público que ele defende“, afirmou o prefeito, em um posicionamento que ressoa com a população que anseia por representantes mais conectados com suas vivências.

A produtividade de uma gestão “Com os Pés no Chão”

A atitude do prefeito de Ourinhos, mais do que um gesto simbólico, aponta para um modelo de gestão potencialmente mais produtivo e eficaz. Quando um político se propõe a vivenciar a realidade dos serviços que oferecem, o impacto é multifacetado:

Melhoria Contínua dos Serviços: Ao utilizar o SUS, as escolas públicas e outros serviços, o gestor se torna um usuário direto, experienciando as filas, a qualidade do atendimento, as deficiências e os pontos fortes. Essa vivência proporciona um feedback de campo insubstituível, permitindo que as decisões sobre investimentos, melhorias e reestruturações sejam baseadas em uma compreensão real e não apenas em relatórios burocráticos. A percepção de “como é” para o cidadão comum se traduz em ações mais assertivas e focadas na resolução de problemas práticos.

Alocação Mais Eficiente de Recursos: Um prefeito que sente na pele as necessidades dos serviços públicos tende a priorizar a alocação de recursos de forma mais inteligente. Ele não investirá em projetos mirabolantes ou obras desnecessárias enquanto hospitais carecem de insumos básicos ou escolas precisam de reparos urgentes. A escassez de recursos públicos exige escolhas difíceis, e a vivência do gestor pode ser a bússola para direcionar o dinheiro público para onde ele é mais necessário e terá maior impacto.

Redução da Corrupção e Desperdício: A “lei da empatia” aqui é poderosa. Se um político sabe que ele e sua família podem ser afetados pela má qualidade de um serviço contratado ou pela falta de transparência em uma obra, a tentação de desviar recursos ou permitir o desperdício diminui consideravelmente. A fiscalização se torna intrínseca, e a cobrança por resultados reais se intensifica.

Aumento da Confiança e Participação Cidadã: A atitude de Guilherme Gonçalves gera uma onda de confiança e identificação. Internautas elogiaram a iniciativa, com comentários como “Se o político usasse tudo público, poucos iam querer ser político” e “Tem que virar lei nacional”. Essa conexão entre governante e governado é fundamental para a democracia. Quando a população confia que seu líder compartilha de suas dificuldades e está empenhado em resolvê-las, a participação social aumenta, o que fortalece a governança e torna as políticas públicas mais representativas.

Combate à “Bolha da Brasília/Palácio”: Muitos políticos se isolam em gabinetes climatizados e reuniões protocolares, perdendo o contato com o “chão da cidade”. A prática de usar os serviços públicos rompe essa bolha, mantendo o gestor ancorado na realidade e imune às distorções que o distanciamento pode gerar.

A gestão “com os pés no chão“, exemplificada pelo prefeito de Ourinhos, não é apenas um ideal, mas um caminho tangível para a construção de uma administração pública mais eficiente, transparente e, acima de tudo, humana. O exemplo de Guilherme Gonçalves desafia a visão tradicional do poder e sugere que, talvez, a verdadeira força de um líder esteja em sua capacidade de ser, antes de tudo, um cidadão comum.

Você acredita que a implementação dessa filosofia de gestão, onde políticos utilizam os mesmos serviços públicos que defendem, poderia transformar a qualidade da vida nas cidades brasileiras? Compartilhe essa matéria com amigos.

Fonte: TV Povão

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