A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil publicou uma nota no X (antigo Twitter), na quinta-feira, 7/8, em que classificou o ministro Alexandre de Moraes, já punido com a Lei Magnitsky que vale em todo o Mundo, de “arquiteto da censura e perseguição contra Bolsonaro e seus apoiadores”. O texto ainda aavisou aliados do ministro.
“Suas flagrantes violações de direitos humanos resultaram em sanções pela Lei Magnitsky, determinadas pelo presidente Trump. Os aliados de Moraes no Judiciário e em outras esferas estão avisados para não apoiar nem facilitar a conduta de Moraes. Estamos monitorando a situação de perto”, escreveu a Embaixada.
A mensagem faz referência a uma outra postagem, do subsecretário de Diplomacia Pública dos Estados Unidos, Darren Beattie, que diz exatamente a mesma coisa. A Embaixada já havia se manifestado em julho deste ano com uma nota que endossava a opinião de Donald Trump sobre Bolsonaro, dizendo que o ex-presidente está sendo vítima de “perseguição política”.
Convite ao encarregado
O encarregado de negócios da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Gabriel Escobar, foi convidado pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados para explicar a tarifa de 50% sobre a importação de produtos brasileiros. Por se tratar de um convite, ele não é obrigado a comparecer à audiência.
Ainda não há uma data certa para a reunião. O autor do requerimento, deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), acredita que a medida econômica tem motivações políticas, e, por isso, seria importante que Escobar compartilhasse a visão de seu governo sobre a situação.
A taxação de 50% entrou em vigor na quarta-feira, 6/8, com a exceção de quase 700 produtos. Entretanto, insumos como carne e café permanecem na lista. Outros 80 países tiveram aumento da taxa de importação dos EUA.
Fonte: Conjur