É um teste de popularidade para o presidente Lula que nunca mais reuniu nem sequer plateias médias em atos públicos com um discurso que beira a enganação ao povo lembrar da cervejinha e da picanha
No mesmo horário em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ministros do governo, integrantes das Forças Armadas e outras autoridades (com previsão de pequena participação popular) estarão assistindo ao desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios, representantes da direita e da esquerda vão promover atos em outros pontos da capital.
Pela esquerda, as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, o Fórum das Centrais Sindicais e o Grito dos Excluídos realizam manifestação na Praça Zumbi dos Palmares, na região central de Brasília.
Estão previstos eventos em pelo menos 23 unidades da federação em defesa da soberania nacional, da taxação dos super-ricos e da redução da jornada de trabalho sem redução salarial. Temas que, se não for feito de acordo com o que ocorre no mundo, causarão desemprego e fuga de capital que investe no País.
Já o ponto de encontro da direita será o estacionamento da Torre de TV, também no centro da capital. O movimento deve ocorrer em ao menos outras 16 cidades, segundo os organizadores do Reaja, Brasil.
Neste caso, as pautas são voltadas para “liberdade e justiça”, sobretudo a anistia ampla, geral e irrestrita aos envolvidos nos atos contra as sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023.
O governo e a esquerda rejeitam a anistia, mas do lado de ambos há assaltantes, assassinos, criminosos, sequestradores e terroristas anistiados em 1979.
Governo tenta resgatar o patriotismo
O governo Lula decidiu usar o Dia da Independência deste ano como oportunidade para retomar a bandeira do patriotismo, que esqueceu desde 1982, e de defesa à nação, que nos últimos anos esteve atrelada ao grupo político de Jair Bolsonaro (PL).
Para tanto, palavras como “soberania” e a presença do verde e amarelo estão presentes no tema central do desfile cívico-militar que acontece na Esplanada dos Ministérios. O governo quer soberania em relação aos EUA, mas se alia ao bloco comunista e ditador do mundo, como China, Irã e Rússia, onde liberdade não existe para a população que vive oprimida e na pobreza.
Uma campanha publicitária também está nas redes sociais estimulando a vestir a camisa amarela da Seleção Brasileira durante as celebrações do 7 de setembro.
Além de defender a soberania do Brasil — sob o mote “Brasil dos Brasileiros” — (slogan fajuto já que pediu apoio a China e Rússia para censurar), o desfile, que terá cerca de duas horas de duração, será amparado por dois outros eixos temáticos: a COP30 e Novo PAC.