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Home Economia

Senado avalia teto para dívida pública que pode levar o Brasil a não pagar credores

redacao by redacao
setembro 20, 2025
in Economia
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Foto: Marcello Casal / Agência Brasil

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Projeto de resolução tem potencial de redefinir os rumos das políticas fiscal e monetária do país, levando a consequências gravíssimas para a economia brasileira

O Senado está prestes a votar um projeto de resolução que pode redefinir os rumos da política fiscal e monetária do país, levando a consequências gravíssimas para a economia brasileira.

A proposta fixa um teto para a dívida bruta da União de 80% do PIB ou 6,5 vezes a receita corrente líquida do governo federal. À primeira vista, pode parecer um avanço na disciplina fiscal, mas da forma como a proposta foi desenhada, há risco real de calote da dívida pública e um atropelo da autonomia do Banco Central.

Segundo o projeto de resolução do Senado n° 8, de autoria do senador Renan Calheiros (MDB-AL) e relatado por Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), ao atingir o novo limite, o governo ficaria proibido de emitir e rolar a dívida, além de não poder pagar os juros dos papeis já emitidos.

O governo teria ainda que reduzir o endividamento em até três quadrimestres, com corte mínimo de 25% já no primeiro período. O cumprimento desse ajuste, uma exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal incorporada à proposta, também seria inviável já que a maior parte das despesas federais é obrigatória — previdência, saúde, educação e o próprio serviço da dívida — e não pode ser reduzida sem uma mudança na Constituição, o que torna praticamente impossível o corte na dívida.

Na tentativa de imitar o modelo americano que impõe limites para o endividamento e cria impasses políticos toda vez que ele é alcançado, a nova regra proposta no Senado, na prática, pode provocar uma crise fiscal sem precedentes, jogando o Brasil num ambiente de perda de confiança e insegurança financeira no mercado de crédito e no câmbio.

Meta de Inflação

A resolução ainda engessa o Banco Central nas operações compromissadas, inviabilizando o instrumento crucial de controle da liquidez no mercado e, por consequência, da meta da taxa Selic.

Sem essas operações, o BC perderia um dos seus principais mecanismos para manter a inflação dentro da meta.

Mais do que um novo teto fiscal, o projeto do senador Renan Calheiros amarra completamente as mãos do governo para honrar a dívida pública e gerir a economia, e joga por terra a independência do BC no combate à inflação.

Com a dívida bruta já em cerca de 77,6% do PIB e expectativas de que ultrapasse 80% nos próximos anos, o limite seria atingido em um horizonte breve, sem que o país tenha conseguido estabelecer uma regra fiscal que controle o crescimento das despesas públicas para, aí, sim, evitar o aumento do endividamento.

O embate em torno do teto da dívida vai além da contabilidade. O que está em jogo é o modelo de equilíbrio fiscal que o Brasil deseja e do grau de flexibilidade que está disposto a preservar para garantir a credibilidade da política econômica e a autonomia do Banco Central.

Fonte: CNN Brasil

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