A principal linha de investigação da polícia é a contaminação na hora da limpeza dos vasilhames com metanol
A Polícia Civil de São Paulo investiga o uso de metanol para higienização de garrafas falsificadas. Essa é uma das principais linhas de investigação da polícia por conta do aumento nos casos de intoxicação por metanol nos últimos dias.
As investigações começaram a partir do rastreamento das bebidas ingeridas pelas vítimas. A polícia foi aos bares onde surgiram os casos de intoxicação, depois acompanhou o fornecimento até as distribuidoras responsáveis por abastecer esses locais e, na sequência, chegou às fábricas clandestinas.
As equipes investigam bares, adegas e distribuidoras em diferentes municípios. Os agentes estão analisando a documentação e recolhendo possíveis bebidas suspeitas para análise.
Equipes da perícia já identificaram metanol em pelo menos duas garrafas.
A polícia não informou sobre os possíveis responsáveis pelo esquema e nem a origem do metanol.
Também na sexta-feira, 3, um grande fornecedor foi preso na Zona Norte de São Paulo. Os itens usados para produzir as falsificações de uísque, vodcas e gins eram armazenados em dois imóveis diferentes.
Ele comercializava desde garrafas, tampas, rótulos e caixas para embalar, até os selos arrecadadores de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) da Receita Federal falsificados para por nos vasilhames.
Até o momento, mais de 2.500 garrafas foram apreendidas somente nesta semana e nove estabelecimentos foram fechados, entre eles, duas distribuidoras de bebidas.
Ocorrências sobre metanol pelo Brasil
113 casos em seis estados: São Paulo, Pernambuco, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Bahia e Paraná.
Fonte: CNN Brasil

