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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou na noite de domingo, 30/4, em pronunciamento em rede nacional de TV e rádio, o novo valor do salário mínimo — que passará de R$ 1.302 para R$ 1.320. O aumento real é de 1,38%.
O governo também tem um plano para isentar do Imposto de Renda a quem recebe até R$ 5 mil mas até 2026. O pronunciamento foi realizado em virtude do Dia do Trabalhador, celebrado nesta segunda-feira, 1º.
“Recompor as conquistas perdidas pelos trabalhadores e trabalhadoras é prioridade do nosso governo, a começar pela valorização do salário mínimo, que há seis anos não tinha aumento real e vinha perdendo poder de compra dia após dia. Mas já começamos a reverter esta perda. A partir de amanhã, o salário mínimo passa a valer 1.320 reais para trabalhadores da ativa e aposentados e pensionistas”.
“Vocês que ao longo de uma vida inteira ajudaram a construir o Brasil com o fruto do seu suor. Não importa a profissão ou local de trabalho, o importante é que vocês são responsáveis pela geração da riqueza do Brasil”, discursou Lula.
Lula reafirmou as conquistas dos seus dois primeiros mandatos e afirmou que “tudo piorou nos últimos anos“.
No discurso, o atual presidente disse que nos últimos anos “o emprego sumiu, os salários perderam o poder de compra, a inflação subiu e os juros dispararam” .
Para cumprir uma de suas principais promessas de campanha na área econômica, Lula afirmou neste domingo que, até 2026, trabalhadores que recebem até R$ 5 mil estarão isentos do Imposto de Renda.
O aumento da faixa de isenção acontecerá gradualmente, a começar por uma mudança que entrará em vigor nesta segunda-feira, isentando quem recebe até dois salários mínimos, ou R$ 2.640.
Além da mudança no Imposto de Renda, Lula formalizou também o já anunciado aumento do salário mínimo de R$ 1.302 para R$ 1.320, fazendo com que o piso nacional tenha um ganho real, ou seja, acima da inflação.
O presidente também anunciou um projeto de lei para instituir uma nova política de valorização do salário mínimo. Se aprovada pelo Congresso, a regra fará com que, anualmente, o piso seja reajustado pela inflação do ano anterior, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), mais a variação do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes.