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Bahia ainda tem 5,8 milhões de pessoas com insegurança alimentar

redacao by redacao
outubro 11, 2025
in Bahia
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Alimentos e bebidas puxam inflação oficial em janeiro, diz IBGE

Foto Ilustrativa

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Mesmo com a melhora proporcional, a Bahia mantém a segunda maior quantidade de lares ameaçados pela fome no país, atrás apenas de São Paulo

A Bahia conseguiu reduzir a insegurança alimentar, mas o desafio ainda é grande: quatro em cada dez domicílios no estado enfrentavam dificuldade para garantir comida suficiente em 2024, ou seja 2,115 milhões de casas, onde vivem cerca de 5,8 milhões de pessoas. O dado é da PNADC (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) 2024, divulgada pelo IBGE em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.

A proporção representa o menor nível registrado em duas décadas, uma queda em relação a 2023, quando 40,2% dos domicílios (2,189 milhões) estavam em situação de insegurança alimentar. Mesmo assim, a Bahia subiu no ranking nacional, passando do 6º para o 5º maior percentual de domicílios afetados. Isso acontece porque outros estados reduziram seus índices mais rapidamente, fazendo com que a posição relativa do estado aumentasse, apesar da melhora local.

O estudo detalha diferentes níveis de insegurança. A leve, que indica preocupação ou ajustes na qualidade da alimentação, atingia 1,334 milhão de domicílios (23,8%), abrigando 3,867 milhões de pessoas. A moderada, que envolve redução efetiva de alimentos e risco de faltar comida, afetava 477 mil lares (8,5%), impactando 1,225 milhão de pessoas. Já a grave, que pode incluir fome, chegava a 304 mil domicílios (5,4%), com 707 mil moradores.

Mesmo com a melhora proporcional, a Bahia mantém a segunda maior quantidade de lares ameaçados pela fome no país, atrás apenas de São Paulo, e apresenta uma das maiores proporções de domicílios em insegurança alimentar fora da Região Norte. A combinação de altos índices absolutos e grande proporção relativa coloca o estado em alerta sobre políticas públicas e distribuição de alimentos.

Entre 2023 e 2024, o total de pessoas vivendo em lares com algum grau de insegurança alimentar caiu 7,5%, de 6,271 milhões para 5,799 milhões. Ainda assim, isso representa 39,1% da população baiana, o segundo maior contingente do país. Essa queda reflete avanços recentes, mas mostra que milhões de famílias ainda convivem com a incerteza sobre ter comida suficiente diariamente.

O perfil das residências afetadas revela desigualdades históricas. A insegurança alimentar é mais frequente em lares chefiados por mulheres, pessoas pardas e com baixa escolaridade. Nesses domicílios, a preocupação vai desde ajustes na qualidade da alimentação até a falta efetiva de comida, chegando, em casos graves, à fome. A situação é mais crítica em áreas rurais e periferias urbanas, onde o acesso a alimentos de qualidade e políticas públicas de segurança alimentar ainda é limitado.

Historicamente, a Bahia já registrou índices mais altos. Em 2013, por exemplo, o percentual de domicílios afetados também foi de 37,8%, mas o número absoluto de lares com insegurança alimentar aumentou ao longo dos anos até o início da pandemia e os impactos econômicos recentes, que afetaram renda e emprego de milhares de famílias. O recuo recente indica avanço, mas a distância para níveis seguros de acesso a alimentos ainda é grande.

A insegurança alimentar no estado também reflete desigualdades nacionais. Em 2024, o Brasil tinha 24,2% dos domicílios em situação de algum grau de insegurança, o que representa 18,9 milhões de residências, afetando principalmente mulheres, pessoas pardas e famílias com baixa escolaridade. Comparado a essa média, a Bahia segue acima da média nacional, reforçando a necessidade de políticas públicas direcionadas e ações de combate à fome mais intensas.

Embora os números indiquem avanços, especialistas alertam que o desafio permanece. Reduzir a proporção de lares afetados é importante, mas garantir comida suficiente, saudável e regular para todos é o verdadeiro teste. Investimentos em programas de transferência de renda, segurança alimentar e educação nutricional continuam sendo essenciais para transformar os números em mudanças concretas na vida das famílias baianas.

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