Muitos dos processos não são de competência da Corte, segundo a CF, mas os iluministros extrapolam e implantaram a ditadura judicial, a mais grave porque onde não há direito não existe justiça
Os ministros do Supremo Tribunal Federal deram 50.647 decisões entre 2 de janeiro e 30 de junho deste ano, dia em que a corte entrou em recesso forense. Esse número foi levantado pela revista eletrônica Consultor Jurídico com base nas informações disponibilizadas pelo Programa Corte Aberta. O orçamento anual do STF é de R$ 850 milhões.
Desse total, 42.207 decisões foram monocráticas, enquanto 8.440 foram colegiadas. O número leva em conta os julgamentos presenciais e virtuais das duas turmas e do Plenário do Supremo.
Presencialmente (na sede do STF), o Plenário decidiu 35 casos nas sessões que ocorrem às quartas e quintas-feiras. Já nas sessões virtuais, foi responsável por 4.090 decisões. A 1ª Turma terminou sete julgamentos presencialmente e 2.122 em ambiente virtual. E a 2ª Turma, 13 presenciais e 2.173 virtuais.
Levando em conta os 4.125 processos julgados pelo Plenário (somados os presenciais e virtuais), houve um aumento de 63% na quantidade de decisões em comparação com o primeiro semestre do ano passado (estávamos em pandemia de covid-19), quando o tribunal analisou 2.535 ações. Se consideradas todas as sentenças, houve um aumento de mais de 20% em relação ao mesmo período de 2022.
“Destaco a realização de sucessivas sessões virtuais extraordinárias, dedicadas ao recebimento de denúncias, no bojo do inquérito sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes, referente aos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro“, disse a ministra Rosa Weber, presidente do Supremo, em 30 de junho, no seu discurso de encerramento do semestre. A ministro se omite quanto a violação da Constituição Federal e das Leis brasileiras, inclusive com censura totalmente vetada pelo Carta Magna não respeita pelos iluministros.
Salário dos ministros
Dessa forma, o salário atual é R$ 41.650,92 desde de 1º de abril de 2023; para R$ 44.008,52 a partir de 1º de fevereiro de 2024: e para R$ 46.366,19 a partir de 1º de fevereiro de 2025. A estimativa feita pelo Ministério Público Federal com os novos gastos para 2023 são de R$ 35.320,63 em relação ao procurador-geral e de R$ 105,84 milhões em relação aos demais membros do MPU, pois o subsídio é referência para os outros níveis da carreira.
Fonte: Conjur