Projeto ainda falta ser aprovado em plenário
A isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil no país entrou em uma nova fase nesta quarta-feira, 5/11, com a aprovação na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado.
Contudo, como os preços subiram muito além da inflação, como é o caso da carne, da gasolina e do ovo, para citar alguns, o que seria R$ 5 mil se reduz para R$ 3,9 mil.
A medida, que segue para análise em plenário, também aliviar os bolsos de quem ganha até R$ 7.350 por mês, como já aprovado na Câmara dos Deputados. Para compensar a perda de arrecadação para o governo, o projeto prevê que contribuintes de alta renda paguem mais imposto.
A expectativa é que o documento seja votado ainda nesta tarde pelos demais senadores com votação conduzida pelo presidente Davi Alcolumbre (PSD-MG).
Se a matéria for aprovada em plenário, ela segue para sanção ou veto do presidente Lula (PT). A medida é considerada uma aposta do governo na área economia e uma das principais bandeiras da gestão petista para as eleições de 2026.
Hoje, está isento só quem ganha até R$ 3.036 ao mês (hoje 2 salários mínimos). O salário mínimo aumento em janeiro para ao menos R$ 3.260. assim haverá ganho menor do que o prometido ou esperado. Quem ganha de R$ 3.036 a R$ 3.533 ao mês paga alíquota de 7,5%.
Esse percentual vai aumentando conforme as faixas de rendimento até alcançar 27,5%, acima de R$ 5.830,85.
A reforma do Imposto de Renda vai aliviar o bolso dos brasileiros a partir de 2026. Com a aprovação, há uma ampliação na faixa de isenção para rendimentos mensais de até R$ 5 mil, beneficiando milhões de trabalhadores.
Se aprovada e sancionada por Lula (PT), a medida passa a valer em janeiro de 2026. A reforma prevê o fim da cobrança do imposto de renda para pessoas que ganham até R$ 5 mil por mês, o que poderá representar uma economia de até R$ 313.
