• Bahia
  • Brasil
  • Cidade
  • Economia
  • Educação
  • Esporte
  • Loteria
  • Política
  • Saúde
  • Justiça
Menu
  • Bahia
  • Brasil
  • Cidade
  • Economia
  • Educação
  • Esporte
  • Loteria
  • Política
  • Saúde
  • Justiça
Home Mundo

EUA se opõem ao Google em disputa sobre mídia social

redacao by redacao
dezembro 9, 2022
in Mundo
0
EUA se opõem ao Google em disputa sobre mídia social

Foto: Reprodução

0
SHARES
0
VIEWS

O DOJ (Departamento de Justiça dos Estados Unidos) protocolou na quarta-feira, 7/12, uma petição na Suprema Corte em que se opõe ao Google em uma disputa sobre quem é responsável por postagens na mídia social — um caso que pode afetar a moderação de conteúdo nas plataformas digitais.

Na petição, o DOJ se posiciona contra uma “interpretação excessivamente ampla” da lei que protege as empresas de mídia social contra responsabilização pelo conteúdo que os usuários publicam nas plataformas — especificamente, a frequentemente questionada Seção 230 da Lei de Decência nas Comunicações.

A Seção 230 foi incluída na Communications Decency Act (CDA), de 1996, para proteger a liberdade de expressão na internet, por impedir a responsabilização civil das empresas de tecnologia por conteúdos postados pelos usuários — ao mesmo tempo em que permite a essas companhias fazer a moderação de conteúdos em boa-fé.

No caso perante a Suprema Corte (Gonzalez vs. Google), Reynaldo Gonzalez alega que o Google foi parcialmente responsável pela morte da filha, Nohemi Gonzales, em um ataque terrorista perpetrado pelo Estado Islâmico em Paris, em novembro de 2015. Na ação, Gonzalez responsabiliza a empresa por promover vídeos do grupo no YouTube, plataforma de propriedade do Google..

Tal promoção ocorreria porque o YouTube, assim como várias outras plataformas digitais, usa algoritmos para sugerir vídeos similares aos usuários — um sistema chamado de “recomendações dirigidas“, que visa a gerar maior engajamento dos usuários e mais receitas publicitárias. Ao sugerir tais vídeos, a plataforma promove o recrutamento de terroristas e os incita a realizar ataques, em violação à Lei Antiterrorismo, segundo alegou o autor da ação.

Tal lei (Antiterrorism Act of 1990) permite a cidadãos dos EUA feridos em atos de terrorismo mover ação de indenização por danos. A lei foi atualizada em 2016 para acrescentar uma responsabilização civil secundária a “qualquer pessoa que ajuda ou apoia, por fornecer conscientemente assistência substancial, um ato de terrorismo internacional“, explica a CNBC.

Um tribunal federal e um tribunal federal de recursos decidiram que a Seção 230 protege o Google contra responsabilização civil pelos vídeos que foram publicados no YouTube. Mas o DOJ, que não alegou na petição que a empresa deve ser responsabilizada, pediu à Suprema Corte que envie o processo para o tribunal de recursos para novo julgamento.

O DOJ argumenta que, apesar de a Seção 230 proteger o Google contra responsabilização pelos conteúdos publicados no YouTube por usuários, os juízes não levaram em conta que o pedido do autor da ação pode ter mérito no que se refere ao fato de a empresa fazer “recomendações dirigidas” de vídeos similares. Tal sistema de recomendação não é protegido pela Seção 230 da CDA, alega o DOJ.

Fonte: Conjur

Previous Post

Inema divulga previsão do tempo no fim de semana na Bahia

Next Post

Lula anuncia 5 dos ministros; Rui vai para a Casa Civil

redacao

redacao

Next Post
Lula anuncia 5 dos ministros; Rui vai para a Casa Civil

Lula anuncia 5 dos ministros; Rui vai para a Casa Civil

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Alerta Salvador – Todos os direitos reservados – www.alertasalvador.com.br – 2022/2023