O ex-governador de Nueva Esparta e líder da oposição venezuelana, Alfredo Díaz, morreu n sábado, 6/12, na prisão de El Helicoide, em Caracas, depois de mais de um ano detido pelo regime de Nicolás Maduro.
Segundo o Foro Penal e a oposição, Díaz sofria de problemas cardíacos, passou longos períodos em isolamento e teve pedidos de atendimento médico ignorados pelo governo, que é responsável pela custódia dos presos.
O opositor foi preso em novembro de 2024, após tentar deixar o país em meio à onda de perseguição política que se seguiu às eleições presidenciais contestadas. Organizações de direitos humanos classificam a detenção como arbitrária e denunciam que El Helicoide funciona, na prática, como centro de t0rtur@ e repressão a dissidentes.
Leopoldo López afirmou que Díaz “morreu no centro de tortura Helicoide (…), pedia atenção médica há meses e lhe foi negada; eles o mataram”, enquanto a ativista Elisa Trotta denunciou “mais uma morte lenta” sob a “narcotirania chavista”.
Segundo o Foro Penal, Alfredo Díaz é ao menos o décimo preso político morto sob custódia do regime desde 2024.

