Produto, que seria o carro chefe do governo Lula, não chega à mesa da maioria dos brasileiros
“O brasileiro vai voltar a comer picanha; nós vamos tomar aquela cerjevinha; voltaremos a comer aquele churrasquinho no fim de semana”. Esse foi um dos principais, se não o maior, motes de campanha em 2022 do candidato do PT, Luís Inácio Lula da Silva, que, além do apoio dos eleitores muito insatisfeitos pelo comportamento do então presidente Jair Bolsonaro, acreditaram que iriam voltar a sorrir.
Grande parte da imprensa (que vive o Pix da publicidade), deixou de avaliar com um pouco de imparcialidade e isenção, passou a ser ‘militante de esquerda’ e apoiar incondicionalmente a oposição ignorando os 2 anos e meio de pandemia que afetou quase todo o mundo.
Houve festa em algumas redações e comemoração como se não houvesse amanhã, que chegou em menos de dois anos com inflação que não cai, explosão de preços dos alimentos (arroz, café, café, feijão, laranja, ovo, tomate), além de aumento de impostos e criação de novos: em 30 meses, 24 aumentos e criação de novos, um recorde.
A culpa era do Campos Neto, presidente do BC (Banco Central) indicado por Jair Bolsonaro. Gabriel Galípolo assumiu há 6 meses de lá para cá, a Selic (juros básicos da economia) subiu de 12,5% para 15%, mas o governo ignora e esqueceu que os juros não estabilizaram. Pelo contrário, subiu 20% ou 2,5 p.p.
Picanha
Hoje, numa das maiores redes de supermercado de Salvador, uma constatação do engodo da economia no governo que diz que é para o povo, além de outros preços de produtos essenciais.
A gasolina, que na pandemia chegou a R$ 7,99 com o barril do petróleo a US$ 120, hoje é R$ 5,87 com barril do petróleo a US$ 65. Proporcionalmente, a gasolina deve custar em torno de R$ 4,30 não sai por menos de R$ 5,80 nos postos da RMS (Região Metropolitana de Salvador). Lula fez retornar várias taxas sobre os combustíveis (abrasileirou o preço). O quilo do tomate custa R$ 7,99.
E o produto que estaria na mesa da maioria dos brasileiros é a segunda carne mais cara no supermercado apenas inferior ao filé mignon.
O quilo da famosa picanha do Lula custa R$ 54,90. O mignon custa R$ 58,90. Assim, a picanha continua na casa dos amigos do poder e ricos e povo tem dificuldades maiores de colocar alimento na mesa.