Filme tinha insinuações sexuais e masturbação, gerando protestos de pais e responsáveis
O que deveria ter sido um momento de aprendizado, acolhimento e inclusão, terminou em indignação e revolta para dezenas de pais e mães da cidade de Catu, na RMS (Região Metropolitana de Salvador), que participavam com seus filhos de um evento realizado, na quinta-feira, 18/9, no Centro Multicultural da cidade, na Rua Geonísio Barroso, no Bairro Aruanha.
O encontro, que era voltado ao público infantil com deficiências, foi promovido pela Prefeitura de Catu, por meio dos Departamentos de Cultura e de Desenvolvimento Social, o acabou exibindo um filme com classificação indicativa para 16 anos, mesmo com a presença de crianças pequenas, muitas com condições como autismo e outras deficiências. A obra em questão é ‘Kasa Branca’ – um drama/ ficção psicológica brasileiro que aborda temas como identidade, trauma, sexualidade e relações humanas.
A exibição do filme aconteceu depois de uma palestra sobre inclusão, a ação em alusão a campanha Setembro Verde – dedicada à visibilidade da pessoa com deficiência. O que ninguém esperava era que, após um momento educativo, as famílias seriam surpreendidas com cenas consideradas inadequadas para o público presente, incluindo insinuações sexuais, nudez, beijos entre adultos e até masturbação explícita, conforme relataram pais indignados.
A Prefeitura
A Prefeitura de Catu divulgou nota oficial no fim da tarde de sexta-feira, 19, classificando o episódio como uma “falha técnica” e afirmando que o erro foi na indicação etária do filme. O pronunciamento foi postado nas redes socais da entidade.
Fonte: A Tarde

